Apesar de: Literatura e cotidiano I
ESTRELAS
Os poetas
nascem
para serem
coletivamente
sós.
Nascem para
morrerem
em cada página,
para
confessarem
coisa nenhuma,
chorarem
lágrimas alheias.
Nascem para serem
muitos em um.
Angélica Castilho
Rio de Janeiro, 25 de julho de 1995.
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