sábado, novembro 11, 2006

ESTRELAS

Os poetas

nascem

para serem

coletivamente

sós.

Nascem para

morrerem

em cada página,

para

confessarem

coisa nenhuma,

para

chorarem

lágrimas alheias.

Nascem para serem

muitos em um.

Angélica Castilho

Rio de Janeiro, 25 de julho de 1995.

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