sábado, novembro 18, 2006

INTERCURSO FRANCÊS

Eu grito
Ne me quite pas!
Que é mesmo para você não entender.
Ne me quite pas!
Para minimizar a sua negligência.
Ne me quite pas!
Para reforçar ser unilateral o lamento.

Foram idas
Mais il’ y a retours
Tout de suíte.

Arrive!

Abandono assim
Quando não há mais amor é irreparável
Sem atos
Sem argumentos
Lágrimas pour um couer cassé são demodée

Sala vazia
Liga-se a TV
Fora do ar.

Ne me quite pas...

Angélica de Oliveira Castilho
Rio de Janeiro, 31 de maio de 2006.

2 comentários:

Suzana disse...

Lindo, Angélica!
Lindo demais!
Tocante...
Beijos!

Gabriella Villaça disse...

Assumo que lendo fiquei entecatada, gosto de coisas asism, de misturas.
Um poema hibrido e leve.
Fiquei encantada.